quarta-feira, 28 de março de 2012

Quando seguras-te a minha mão...

Quando seguras-te a minha mão
senti um rio a nascer dentro de ti
a correr-te nas veias, e que,
me abastece.
Como o Nilo ao Mediterrâneo.
A corrente trás até mim
a paixão no topo de ti.

Esses seis mil seiscentos e cinquenta quilômetros vindos de ti chegam num segundo até ao meu coração .
Até que a corrente do nosso amor atinge a minha mão...
E todo eu ganho vida
e finalmente saiu da escuridão.

Quando seguras-te a minha mão
senti que não estava sozinho.

Esses momentos efémeros estarão para sempre na minha mente
vindos de ti ficarão eternamente.
Até que num momento o rio secou,
porque a tua mão a minha largou.
E todo eu perco vida.
Seco, sem destino,
mas com a esperança de uma nova gota corra no teu leito,
por fim voltas-te
libertaram-te e voltas-te a correr
para me encher
num horizonte de se perder.

Quando seguras-te a minha mão
encontrei de novo o caminho.

Quando seguras-te a minha mão
Vivi!








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